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IOF sofre recuo parcial; governo retifica decreto após polêmica
DATA: 23/05/2025
Poucas horas após o anúncio do decreto governamental que aumentava o valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o mesmo foi parcialmente revisado e o próprio governo decidiu recuar em alguns pontos após enorme repercussão negativa entre os contribuintes e especialistas econômicos.
O Ministério da Fazenda compartilhou, na rede social X (antigo Twitter), que “após diálogo e avaliação técnica", decidiu manter em zero a alíquota de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior, que subiria para 3,5%, e manteve a alíquota atual de 1,1% para remessas destinadas a investimentos, que também foi anunciada com elevação para 3,5%.
Veja como fica a tabela do IOF com o recuo do governo
Conforme o novo decreto, seguem as alíquotas atualizadas para as principais operações:
Operação | Alíquota anterior | Nova alíquota |
Cartão de crédito/débito internacional | 3,38% | 3,5% |
Cartão pré-pago e cheques de viagem | 3,38% | 3,5% |
Compra de moeda em espécie | 1,1% | 3,5% |
Empréstimo externo de curto prazo | 0% | 3,5% |
Remessa para investimento no exterior | 1,1% | 1,1% (sem aumento) |
Fundos brasileiros no exterior | 0% | 0% (mantida isenção) |
Operações não especificadas (saída) | 0,38% | 3,5% |